O ano que passou foi marcado pelos efeitos da crise que afetou a indústria como um todo. Para 2017, a previsão das empresas fabricantes é a retomada do crescimento
A retração da produção industrial brasileira em 2016 fez com que o mercado do alumínio fechasse o ano com queda de quase 8% em relação às vendas de 2015. Porém, de acordo com relatório da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), 2017 irá marcar a retomada das vendas internas do setor, principalmente do segmento de alumínio extrudado – do qual fazem parte o perfil de alumínio, tubo de alumínio, esquadrias de alumínio, entre outros.
Produção de alumínio
No mercado de transformados, como um todo, a produção está na casa dos 1,2 milhões de toneladas, número bem abaixo dos 1,5 milhões registrados no melhor momento da indústria de alumínio nos últimos 6 anos, em 2013. A previsão da ABAL é que as vendas de alumínio tenham um crescimento de 1%, no geral, e de 2,2% nos extrudados de alumínio em 2017.
Todos os segmentos de mercado tiveram retração de consumo de alumínio em 2016, segundo a ABAL, com exceção do elétrico, que cresceu 6,6%. A maior queda registrada foi no setor de construção civil (-22%). O setor de embalagens segue como o maior comprador do metal, com cerca de 39% de participação, seguido por transportes (15%), construção civil (13%) e eletricidade (12%).
A expectativa da indústria de perfis de alumínio é que as previsões sejam confirmadas em 2017, momento em que a produção de extrudados deverá alcançar a marca de 230 mil toneladas. Dessa forma, o consumo de perfil extrudado de alumínio irá representar cerca de 19% do total do mercado de produtos feitos com metal.