A surpreendente vitória de Donald Trump nas eleições americanas trouxe uma serie de incertezas na politica econômica mundial e possivelmente trará reflexos nos preços do Aluminio no Brasil.
Os movimentos de capitais pelos investidores mundiais, em virtude das incertezas relativas às politicas econômicas sinalizadas pela campanha do novo presidente americano, sugerem que a pressão inflacionaria sobre a economia americana pode gerar uma necessidade de aumento das taxas de juros do banco central americano, o FED.
Esta situação, passa ao mercado financeiro uma possibilidade de ganhos com relação ao dólar, uma moeda estável mundialmente e local onde o capital migra em momentos de incertezas.
A cotação da moeda americana subiu em dois dias mais de 5 %, índice de valorização não visto no Brasil nos últimos 8 anos.
Para o Mercado do Aluminio no Brasil, essa situação, associada às recentes valorizações das Commodities no mercado mundial, pressionarão os custos de matérias primas, como tarugos de aluminio e lingotes de aluminio, utilizados na fabricação dos produtos semi-acabados do metal como perfil de aluminio extrudado, chapas de aluminio, embalagens de aluminio, fundidos de aluminio e injetados de alumino.
A recente recessão da economia brasileira diminuiu a oferta de sucata em razão da menor atividade econômica, o que gerou pressão inflacionaria neste produto pelo principio da lei da oferta e da procura. Este cenário impede que a saída para a reciclagem do metal possa amenizar o desequilíbrio de custos causados pelos aumentos das Commodities e do dólar.
O fato é que, para o mês de Dezembro de 2.016, os produtos fabricados com perfil de aluminio extrudado e demais produtos deste nobre metal devem sofrer impactos em seus preços de vendas em uma ordem de ao menos 5%.