A demanda por alumínio cresceu fortemente nos últimos anos. As vantagens do metal em relação a outros materiais se consolidaram na indústria e também no mercado, consequentemente, chegaram ao consumidor final. Por exemplo, o alumínio vem sendo a base do setor de embalagens, especialmente de bebidas.
De acordo com dados da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), o segmento de embalagens responde por 39% do consumo nacional de transformados de alumínio (dados de agosto/16). Juntos, o segmento de embalagens, transportes, construção civil e eletricidade respondem por quase 80% do consumo de alumínio no Brasil.Parte desse número é composto pelos perfis de alumínio, bastante usados na indústria em geral.
Apesar do crescimento acumulado ao longo dos anos, no período mais recente, o mercado do alumínio no Brasil sofreu os efeitos da crise econômica e teve retração de 12% (1º semestre 2016 x 2015). A construção civil, onde são usadas as esquadrias de aluminio, janelas de aluminio, guarda corpo de aluminio, aluminio estrutural, entre outros, foi o setor que apresentou a maior queda no consumo do metal (-27,8%).
O destaque positivo fica para o setor de embalagens de aluminio, que apresentou alta de 0,5% em relação ao mesmo período de 2015. A previsão da ABAL, para o segundo semestre desse ano, é de que seja consumida praticamente a mesma quantidade do metal em relação ao ano passado (600 mil toneladas). Já para o fechamento de 2016, é prevista queda de 6,3%.